quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Indisciplina

A indisciplina é um fator que preocupa muitos professores e responsáveis pela rotina escolar. Sua característica esta em um comportamento não esperado e aceitado por um grupo, diante de regras estabelecidas. Na escola, muitas vezes, os alunos não respeitam as normas estabelecidas pela escola. As causas da indisciplina são inúmeras. Podendo ser tanto por fatores psicológicos, sociais, como também pela simples falta de diálogo, entre professores, comunidade escolar, família e alunos. O diálogo e acompanhamento ainda, são os melhores caminhos para reverter este quadro. Porém, se ainda sim, o diálogo não resolver, cabe a escola com seu corpo de educadores, pensar em estratégias que visem a melhora da situação.

Construtivismo

O construtivismo é uma linha de pensamento que visa dar novos sentidos a educação, propondo um novo olhar que orienta metódos, perspectivas, estabelecendo novas relações no que tange, professor-aluno. Sua ideia principal é desconstruir aquela ideia que o professor é o transmissor do conhecimento, a luz deste, o sujeito da educação, sendo os alunos, o objeto. Agora, em sua perspectiva, o professor é visto como o mediador, sendo o orientador dos caminhos e rumos que o próprio aluno irá caminhar, possiblitando a este a autonomia e a busca do seu conhecimento. Sem contudo esqueçer dos conteúdos.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Tecnologias

As tecnologias da informação e comunicação invadiram o nosso mundo. Essas inovações demandam novas práticas que vão além da sala de aula. O professor deve se adéquar a estas demandas, incluindo-as na escola como recurso para a transmissão do conhecimento. Ao utilizar estes novos recursos, o educador não só esta inovando, como também mostrando ao aluno que estes recursos criados podem ser bem utilizados, servindo para facilitar o seu processo educativo. O mundo hoje demanda rapidez, agilidade. As informações são trocadas por questão de segundos e hoje o mundo esta conectado, quebrando, cada vez mais, as barreiras existentes, como a distância. E, é nessa perspectiva que o uso dessas novas tecnologias devem ser trabalhadas. Utilizadas como recursos que irão facilitar o processo educativo, trabalhando a inclusão dessas crianças e jovens no mundo tecnológico, a fim de que estes possam utiliza-la de forma consciente e adequada. O professor então, deve repensar suas práticas, consciente que há novas necessidades na sociedade e a escola é reflexo disso. A inclusão digital hoje, se torna um ponto de cobrança, tanto para alunos, quanto para professores. O professor deve ser ater a isso. Daí a importância da formação continuada, fazendo com que o educador se recicle e esteja à par das novas necessidades encontradas na sociedade.

Diversidade

O tema abordado pela equipe que mediou a oficina do dia 29/11, faze-nos refletir o quanto o debate, referente as "minorias etnicas" assim como a inclusão de deficientes, seja de qualquer natureza, ainda é embrionário. O contexto da qual vivemos, constituído por tante diversidade, tantos jeitinhos, modos, características merecia ser mais debatido. A carência desses debates só reforçam ainda mais tanta intolerência e desrespeito que não dá mais para suportar. Enquanto educadores, temos que defender o debate sim, temos que assegurar que a educação da qual acreditamos, aquela que valoriza a diversidade, defendendo-a e desmistificando a homogeneidade que tanto cisma em permanecer em nosso pais, possa ser devidamente assegurada. O nosso papel nessa desconstrução e construção de novas mentalidades se faz ainda fundamental nessa briga. As intolerâncias ainda percebidas ao diferente, ao que não é igual a mim, tem como uma de suas causas a distância que a educação insiste em comportar as temáticas referentes ao negro, indígena e também a inclusão dos deficientes. Ainda que haja leis que vivem tramitando, ou ainda movimentos que defendam as causas, a educação nessa trajetória é crucial, partindo do pressuposto que esta possui como finalidade a socialização do sujeito e sua formação como ser social. Diante disso, cabe-nos refletir e por em prática tais reflexões. Considerar que as diferencas nos constituem e é a partir delas que nos tornamos iguais, pois temos os mesmos direitos. A diferença então deve ser trabalhada no sentido de fazermos o sujeito entender suas condições: seja de cor, posição social, cultural, limitações fisícas. Entendendo que as diferenças nos caracterizam e o respeito é o principal mediador das relações.

Pesquisa

O ato da pesquisa é decorrente de uma curiosidade. Curiosidade está que alimenta e impulsiona a investigação por algo. Isso esta intrissícamente relacionado ao processo de formação do sujeito. Sem a pesquisa não há ciência, não há tecnologias, não há inovações e transformações. A pesquisa responde às nossas indagações e inquietações a respeito de algo. A partir dela, construímos novos conhecimentos que irão dar base para novas práticas. Daí já percebemos o quanto é importante o ato de pesquisar, sobretudo na formação do educador, pois possibilitará uma visão abrangente do mundo educacional e às problematicas que o rodeia. Contudo, a pesquisa ainda é encarada de outra forma, uma forma não muito positiva. Pois aprendemos na escola algo que se chama pesquisa, mas nada tem a ver com o processo de pesquisar. O professor, para quem ainda se lembra, pediá-nos uma pesquisa sobre um determinado tema, mas nunca nos explicou como fazer isso, não houve um acompanhamento. Assim, encontramos o tema exigido em livros ou internet e reproduzimos numa folha de papel e dizíamos ser uma pesquisa. Na verdade, muita vezes, o aluno nem lê o que escreveu e o intuito da pesquisa vai todo por água abaixo.
É importante então que o educador se atente a isso. A pesquisa é um meio muito interessante para o aprendizado, mas esse aprendizado só será possível se houver um acompanhamento do professor para com seus alunos, ensinando-lhes o processo da pesquisa, seus objetivos e justificativas, como também mostrando a importância e relevância de se pesquisar aquilo, para que haja um comprometimento, por parte do aluno e o mesmo possa se interessar pelo que esta sendo pesquisado. Adquirindo assim a consciência que aquele processo ajudará na construção do seu próprio conhecimento.

Interdisciplinaridade

Ao pensarmos na escola, nos conteúdos que irão ser trabalhados e suas contribuições para nossa formação, lembramos o quanto dissociados são. A matemática nada tem a ver com a química, assim a química nada tem a ver com a geografia e a geografia nada esta relacionada com a história. Se formos parar para analisar e entender o porque disso, veremos que há uma questão ideológica. No século XIX, período em que a ciência é o centro de tudo, fornecedora do conhecimento, uma concepção é trabalhada, aquela que indica a divisão das partes para entendê-la. O método Cartesiano. E até hoje isso é percebido. O conhecimento é repartido, não havendo possibilidades de um diálogo. Nesse sentido, a concepçao interdisciplinar vigora, trazendo-nos novas propostas que ignoram a antiga forma de transmissão do conhecimento, de forma isolada, defendendo a interdisplinaridade, ou seja a dialética entre as áreas do saber, considerando que estas podem dialogar entre si, contribuindo para uma ação pedágogica ressignificada e atribuída de conhecimentos que estão interligados. Dessa forma, a matemática agora pode sim dialogar com a química e por aí vai... Porém ainda, encontra-se muito a resistência, por parte de vários educadores, em aderir a interdisplinaridade. Muitos não vêem significdo em tal ação e acham suas aulas auto-suficientes. Dessa forma, é importante que cada um tenha consciência de sua prática, desconstruir preconceitos e atender as tantas tendências percebidas hoje, que são reflexo das novas demandas sociais.

Filme: "Escritores da Liberdade"

O filme "Escritores da Liberdade" aborda de uma forma comovente e instigante o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Tal filme se inicia com uma jovem professora, Erin, que entra como novata em uma instituição de ensino médio, a fim de lecionar língua inglesa e literatura para uma turma de adolescentes considerados turbulentos. Ao perceber os grandes problemas enfrentados por tais estudantes, a professora Erin resolve adotar novos métodos de ensino, ainda que sem a concordância da diretora do colégio. Para isso, a educadora entregou aos seus alunos um caderno para que escrevesem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares. como complemento, a professora indicou a leitura de diferentes obras sobre episódios cruciais da humanidade, dos quais ela percebeu que os alunos teriam identificação.
Nesse contexto, o filme enfatiza a importância da participação da escola na vida de seus integrantes, mostrando que está não pode ser alheia às questões fora da escola. O professor, como participante e mediador ativo do conhecimento do aluno, deve, antes de tudo, conheçer a realidade da qual atua, compreendedo as necessidades da turma e o contexto da qual esta inserido. Levando em consideração isso, a didática facilitará nessas possíveis reflexões, possibilitando o educador ter um olhar sensível a sua prática. Nesse sentido, a didática não é uma receita, em que o professor já possui metodologias prontas, mas sim a possibilidade de rever e construir novas práticas que correspondam com os anseios daquela sala de aula e seus respectivos alunos.

O papel da Didática na Formação do Educador

A didática esta intimamente relacionada a formação do educador. Suas contribuições na formação deste são inúmeras. O educador em si, encontra na didática, não só a possibilidade de refletir sobre sua prática pedágogica, como também, a reflexão sobre o contexto do qual pertence e se de fato suas práticas correspondem ao referido contexto. O exercício da didática então, auxilia a reflexão sobre as práticas pedágogicas, práticas essas que devem esta coerente e correspondente com a condição, o contexto da qual se esta exercendo a referida prática. A didática contribuirá assim, para uma ação pedágogica contextualizada, que respeite a realidade e possibilite a convivência com a diversidade existente.
O educador como tal, é o profissional apto para a formação dos sujeitos. Porém o educador, antes de mais nada, é um ser humano, e como tal, pode ser sujeito ou objeto da história. Ao ser objeto, sofre as interferências do seu meio social sem se posicionar, apenas absorvendo e adaptando-se a tais interferências. Como sujeito, sendo considerado nessa perspectiva como educador autêntico, sofre as possíveis interferências, mas reflete sobre elas, posicionando-se.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

História de Juvany!

Histórias como a da professora Juvany, são exemplos de superação. Diante do contexto da qual vivemos, onde o ensino esta precário, a educação esta defasada, é comum ouvir-se dizer de alguns professores que não existe mais caminhos, que não tem mais jeito. Juvany nos mostra exatamente ao contrário, pois diante da situação da qual ela se encontra, suas condições objetivas não permitem que está possa desempenhar uma função satisfatória como educadora, porém, o gosto pelo educar, o objetivo de levar aquelas crianças uma perspectiva de vida, faz dela uma heroina, que faz de suas condições objetivas oportunidades criadas.
O contexto da qual Juvany vive, embora contrário às perspectivas e idéas dela, é ignorado. Juvany supera essas condições e cria oportunidades alternativas para poder suprir o seu ideal. Acho um exemplo de resistência, pois embora não sendo formada, possuindo um diploma acadêmico, Juvany nos mostra que nem sempre, apenas, o que é preciso para ensinar é ter uma graduação, mas sim, também, o amor pelo educar.