terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Diversidade

O tema abordado pela equipe que mediou a oficina do dia 29/11, faze-nos refletir o quanto o debate, referente as "minorias etnicas" assim como a inclusão de deficientes, seja de qualquer natureza, ainda é embrionário. O contexto da qual vivemos, constituído por tante diversidade, tantos jeitinhos, modos, características merecia ser mais debatido. A carência desses debates só reforçam ainda mais tanta intolerência e desrespeito que não dá mais para suportar. Enquanto educadores, temos que defender o debate sim, temos que assegurar que a educação da qual acreditamos, aquela que valoriza a diversidade, defendendo-a e desmistificando a homogeneidade que tanto cisma em permanecer em nosso pais, possa ser devidamente assegurada. O nosso papel nessa desconstrução e construção de novas mentalidades se faz ainda fundamental nessa briga. As intolerâncias ainda percebidas ao diferente, ao que não é igual a mim, tem como uma de suas causas a distância que a educação insiste em comportar as temáticas referentes ao negro, indígena e também a inclusão dos deficientes. Ainda que haja leis que vivem tramitando, ou ainda movimentos que defendam as causas, a educação nessa trajetória é crucial, partindo do pressuposto que esta possui como finalidade a socialização do sujeito e sua formação como ser social. Diante disso, cabe-nos refletir e por em prática tais reflexões. Considerar que as diferencas nos constituem e é a partir delas que nos tornamos iguais, pois temos os mesmos direitos. A diferença então deve ser trabalhada no sentido de fazermos o sujeito entender suas condições: seja de cor, posição social, cultural, limitações fisícas. Entendendo que as diferenças nos caracterizam e o respeito é o principal mediador das relações.

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